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Vítimas optam por segurança privada

20 Dez

A crescente onda de violência e assaltos em residências, empresas e condomínios provoca o aumento significativo da operação de sistemas de monitoramento dos locais. Em Porto Velho uma média de 50% de estabelecimentos foi atendida somente este ano. De acordo com a gerente de uma central de alarmes, Solange Batista, o número de solicitações para instalação do sistema subiu consideravelmente há três anos, período que coincide com o início da construção da primeira usina hidrelétrica no Madeira.
Equipamentos, como interfone, cerca elétrica, concertina, conhecida como aspiral; olho mágico nas portas, sistema de alarme com monitoramentos de câmeras e o Circuito Fechado de Televisão (CPTV) são alguns acessórios que empresas de segurança disponibilizam. Hoje existem câmeras minúsculas que têm a mesma eficiência de uma normal, capta imagens até em lugares escuros. Há também disponíveis nas lojas, fechadura com códigos de travamento. Outras atitudes tomadas por moradores por motivos de segurança são os arames farpados e cacos de vidros pontiagudos colados em cima dos muros.
Aparelhos mais resistentes, como a super cerca, que possui hastes maiores e mais grossas, são os mais requisitados. Solange afirma que as cercas elétricas têm um efeito pulsativo, ou seja, um assaltante ao tocar no equipamento vai tomar um choque que irá afastá-lo da residência.
Monitoramentos com aparelhos de vídeos que gravam em fitas com duração de até 960h são os mais procurados. Alguns aparelhos necessitam do HD de um computador somente para o monitoramento, mas nesses casos se ocorrer algum problema na ferramenta (computador) o trabalho de segurança fica desconfigurado. Em termos de avanço tecnológico foi lançado em 2009 no mercado o aparelho Digital Vídeo Recorder (DVR), um sistema com receptor de TV por cabo ou satélite com os circuitos de descodificação do sinal e com um gravador de vídeo integrado composto de um HD de qualquer tamanho em gigabytes, que grava qualquer programa como se estivesse “capturarando” um vídeo no computador.
Para o gerente Márcio Frari, os proprietários das residências devem estar atentos, pois não adianta ter tantos equipamentos e querer abrir a porta para qualquer pessoa. Ele cita o caso da mulher que foi salva pelo olho mágico. Ela iria ser assaltada, mas antes de abrir a porta olhou quem era no acessório de segurança fixado na porta.

EMPRESAS PRECISAM SER CERTIFICADAS

Muitas empresas atuam ilegalmente no ramo de empresas de segurança, com prestação de serviço de homens vigilantes, mas ao contrário disso, o serviço eletrônico de segurança é somente monitorado por materiais eletrônicos, com câmeras e sistemas de alarmes. Para reconhecer as firmas que atuam legalmente no mercado, o cliente deve averiguar se a empresa possui o certificado do Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Siese) juntamente com o registro da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese).
Segundo a gerente Solange, os clientes devem analisar, pois se a empresa não estiver regular é sinal que ela não foi aprovada no processo de qualidade para atuar no ramo.
Na Capital, equipamentos de segurança mais requisitados são o sistema de cerca elétrica e de monitoramento com câmeras. Para Monalisa Mendonça, a cerca elétrica colocada ao redor da sua casa serve para inibir a presença de assaltantes, mas ressalta que mesmo com o aparelho de choque já foi assaltada duas vezes. ”Eles arrombaram o portão e entraram pela janela do banheiro“.
José Lisboa, dono de um estabelecimento comercial, que também foi assaltado duas vezes, optou pelas câmeras de monitoramento. No primeiro assalto, ele possuía o serviço de segurança, depois contratou uma empresa para instalar câmeras no comércio, foi quando novamente foi assaltado. Mas desta vez as imagens ajudaram a identificar e prender o infrator, 15 minutos após o roubo.

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