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PF investiga sumiço de armas despachadas por empresa gaúcha pelos Correios

10 Mai


A Polícia Federal (PF) do Estado abriu inquérito para investigar o desaparecimento de armas comercializadas pela fábrica gaúcha Taurus durante a remessa pelos Correios. A informação foi divulgada no RBS Notícias desta segunda-feira.

De acordo com a PF, o envio de armas pelos Correios é permitido por lei, desde que autorizado pelo Exército e tendo como destino somente lojas e autoridades. As caixas são lacradas, sem a identificação do conteúdo e da indústria. Pela investigação, há casos em que as embalagens foram violadas.

— Na apuração, buscamos identificar quem é o responsável e como ocorreu. Sabemos que, em alguns casos, inclusive, as armas foram desviadas possivelmente no Rio Grande do Sul. São situações em que os envelopes onde as armas estavam acondicionadas foram violados, e o conteúdo, trocado por pedras — afirma o delegado Cristiano Gobbo.

A RBS TV teve acesso a alguns registros policiais feitos pela própria Taurus. Em um deles, a empresa comunicou o sumiço de duas pistolas que tinham como destino Macapá (AP). A ocorrência relata que o desaparecimento teria ocorrido em um depósito. Em outro registro, armas despachadas para Cuiabá (MT) desapareceram.

— A arma simplesmente some, ou por furto (no caso de se constar que a arma foi subtraída, mas não se constatou uso de violência) ou roubo propriamente dito (que seria o assalto à agência, ao depósito ou até mesmo no trajeto entre a agência e o destinatário) — diz o responsável pelo setor de fiscalização do comércio de armas e munições do Exército, engenheiro militar Nei Altieri.

Para o delegado que investiga o caso, é preciso aumentar o rigor nesse tipo de transporte. Ele sugere um deslocamento diferenciado, com escola armada.

— A maneira que eu considero a mais eficiente para se evitar esse tipo de ocorrência seria fazer um transporte com escolta armada. Um transporte mais rigoroso do que o de mercadorias comuns — defende Gobbo.

O que dizem os Correios e a Taurus

Em nota, os Correios admitiram o problema. A estatal informa que as armas teriam desaparecido nos últimos três anos e que aguarda o término das investigações para tomar providências caso a PF aponte envolvimento de funcionários.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Taurus informou desconhecer o sumiço das armas.


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