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Vigilante é atacado a dentadas em restaurante

16 Mar

Um funcionário público do Restaurante Popular de Niterói foi agredido com socos e mordidas dentro do local de trabalho por baderneiros que tentavam furar a fila.

O caso aconteceu logos nas primeiras horas da manhã de ontem, quando o vigilante Carlos Antônio de Souza, de 37 anos tentou abordar um casal morador de rua, já bastante conhecido pelos demais funcionários por criar problemas no restaurante.

Segundo o vigilante, que trabalha há 2 anos no local, eles estariam tentando entrar à força, já que da última vez, ainda esta semana, eles teriam sido “convidados” a se retirarem do restaurante, por conta de mais uma confusão armada na fila de espera.

No momento da abordagem, em meio à toda gritaria e aos xingamentos do casal, o homem acertou um soco nos lábios do vigilante, enquanto a mulher o arranhou pelo braço e o mordeu na altura do pulso direito. “Na posição de vigilante não tive como contra-atacar, só tentei me defender das agressões do casal. Queremos um reforço de policiamento no local”, afirmou.

Para os funcionários, o caso das brigas e confusões já fazem parte da rotina no local, onde cerca de 70% dos frequentadores do restaurante em que as refeições custam R$ 1, são moradores de rua e a maioria deles seria de usuários de drogas. Outros 30% são trabalhadores, estudantes e pessoas que passam aleatoriamente pelo local. Com isso, as filas, que desde a abertura para o café-da-manhã já são grandes e dão preferência ao atendimento de idosos, acabam sendo desrespeitadas, o que acaba em confusão.

Na última segunda-feira, um usuário de crack, que fazia uso do entorpecente à luz do dia na porta do estabelecimento, não aceitou ser chamado atenção e, armado com uma faca, ameaçou um outro funcionário dizendo que estaria esperando para matá-lo, quando ele saísse do trabalho.

Conforme contou o auxiliar de serviços gerais, Isael Correa dos Reis, de 32 anos, os dias em que agentes da Guarda Municipal e da Polícia Civil se revesam na fiscalização, o movimento dos baderneiros acaba diminuindo. “Queremos mais policiamento, mais segurança no nosso local de trabalho. Muitos são perigosos, não temos como nos proteger e nem autoridade para reagir com a mesma violência deles, que na maioria das vezes estão sob o efeito do álcool e das drogas.

O caso foi registrado como agressão, na 76° DP (Centro).

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