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Trabalhadores de transporte de valores de Santa Catarina rejeitam proposta de acordo do TRT

25 Fev

Alessandra Ogeda | [email protected]

O acordo proposto pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) no final da tarde desta quarta-feira visando o término da greve dos empregados das empresas de transporte de valores foi rejeitado pelos trabalhadores.

Em oito das nove assembleias promovidas entre o final da manhã e o início da tarde desta quinta-feira os funcionários das empresas recusaram, por maioria, a proposta, mantendo a greve por tempo indeterminado.

Informado da decisão pela reportagem do Diário Catarinense, o superintendente regional da Caixa em Florianópolis, Roberto Carlos Ceratto, autorizou que as casas lotéricas do Estado reduzam ou mesmo deixem de receber o pagamento de contas feitas com boletos bancários de outros bancos.

— Com esta medida, queremos reduzir o fluxo de entrada de recursos nas lotéricas, que devem fixar cartazes comunicando a decisão para o público — determinou Ceratto.

Os pagamentos de contas com boletos emitidos pela Caixa e a entrada de recursos provenientes de jogos nas lotéricas deverá ser compatibilizado, segundo o superintendente da Caixa, com o fluxo de pagamentos destes estabelecimentos.

De acordo com Ceratto, este fluxo deverá ser equilibrado especialmente a partir da próxima semana, quando as saídas de recursos feitas pelas lotéricas aumentam com o pagamento de aposentadorias.

De acordo com Nicolau de Almeida Neto, representante do Sindicato dos Empregados de Transporte de Valores de SC (Sintravasc), a proposta de acordo foi recusada pelos trabalhadores porque eles não concordam com três dos 10 pontos propostos pelo TRT.

Os empregados não aceitam que seja mantida a compensação de horas, mesmo com o limite mensal de 20 horas; a redução do pagamento de 100% para 75% nas horas extras quando é ultrapassado o limite de 40 horas mensais e a fixação das correções salariais por dois anos.

— Preferimos ir a dissídio do que aceitar estas propostas. Seguimos em greve por tempo indeterminado — resumiu Neto.

Informado sobre a manutenção da greve, o advogado do Sindicado das Empresas de Segurança Privada e Transporte de Valores do Estado de Santa Catarina, Aluisio Guedes Pinto, disse que solicitará ao TRT, ainda nesta quinta, a análise do pedido de liminar que exige a manutenção mínima do serviço de transporte de valores no Estado.

— Julgamos que este trabalho é essencial para a comunidade, por isso solicitamos que sejam mantidos, nos horários de pico, 70% do contingente dos funcionários do transporte e, nos demais horários, 50% do contingente — informou.

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