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Professores de Salvador fazem greve por mais segurança nas escolas

17 Fev

Professores da rede municipal de Salvador estão em greve desde terça-feira (15) e devem manter o movimento pelo menos até esta sexta-feira (18). Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Redes Públicas do Estado da Bahia, 90% dos docentes aderiram à paralisação. No total, de acordo com o sindicato, a rede é composta por 5.400 profissionais que atendem cerca de 108 mil estudantes da educação infantil até o 9º ano do ensino fundamental.

A professora e vice-coordenadora do sindicato, Marilene Betros, disse ao G1 que o movimento foi iniciado por dois motivos: falta de segurança nas escolas e déficit no quadro de professores.“Mais de mil vigilantes foram demitidos no fim do ano passado. As escolas ficam à mercê do vandalismo e do tráfico. Vimos que desta forma não havia condição de continuarmos [dando aulas]”, afirma Marilene.

Segundo ela, a Prefeitura de Salvador estabeleceu um plano emergencial afirmando que a partir de segunda-feira (14), quando foi iniciado o ano letivo, todas as escolas que não tinham cobertura da Guarda Municipal teriam vigilantes e porteiros. Além disso, de acordo com este plano, seriam contratados estagiários para suprir o déficit de 800 professores no quadro de funcionários.

“O plano traz medidas paliativas, mas nem isso foi garantido”, disse Marilene. Na segunda-feira (21), o sindicato fará uma nova assembleia para decidir os rumos do movimento.

Prefeitura diz que vai reforçar segurança
Em nota, a Prefeitura de Salvador informou que na manhã desta quarta-feira (16), o secretário de Educação, João Carlos Bacelar, se reuniu a retomada das obras de manutenção das escolas. Ainda, de acordo com o texto, a segurança interna das escolas está assegurada com a contratação de 1.073 agentes para trabalhar nas portarias do colégios, além da atuação da Guarda Municipal e da Polícia Militar.

Bacelar assegurou que os estudantes não serão prejudicados em virtude da greve, que os 200 dias letivos serão cumpridos e que estes dias de paralisação serão repostos já no recesso do meio do ano. “Reconhecemos que há fragilidades e estamos trabalhando para solucioná-las. Mas entendemos que elas não são impeditivas para a continuidade do ano letivo”, disse o secretário.

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