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Preso chefiava grupo de extermínio de Cabuçu

17 Fev

Policiais da 56ºDP (Comendador Soares) prenderam na manhã de ontem um homem acusado de ser o chefe de um grupo de extermínio que atua no bairro de Cabuçu, em Nova Iguaçu.
De acordo com informações dos agentes, Alex Souza de Oliveira, de 32 anos, que cumpria pena em regime condicional pela condenação de um homicídio ocorrido em 2000 no município de Xerém, atua como uma espécie de “segurança privada” para comerciantes e lojistas de Cabuçu.

Ele foi preso após denúncias de que no último domingo (13), o grupo denominado como “justiceiros” teria tentado executar dois homens na região. Alex e mais cinco comparsas, identificados como Paulinho, Lilinho, Cleiton, Rafael e Marquinho Tiroteio, invadiram uma residência no bairro e fizeram diversos disparos com o objetivo de assassinar os moradores, identificados apenas como Diego e Denílson.
A dupla, que conseguiu fugir, acabou sendo presa próximo ao local por policiais do 20ºBPM (Mesquita) por porte ilegal de arma.

Na delegacia, os dois disseram que estavam armados para se defender do grupo e que já haviam sofrido diversas ameaças. A polícia investiga agora a motivação do crime e também o paradeiro dos outros integrantes.

1 comentários para "Preso chefiava grupo de extermínio de Cabuçu"
  1. user
    16 de Setembro de 2019 �s 08:13:33

    De certa forma, me surpreende a Escalada da Violência em Cabuçu que conheci na década de 1980 um lugar bucólico, agradável e de características rurais. Embora já existissem na época grupos de extermínios formados por policiais militares. Na era que andei por Cabuçu, havia aí um destacamento da PM indicado como uma espécie de centro de estocagem de marginais da Baixada Fluminense que eram presos, estocados no xadrez do destacamento de Cabuçu e depois assassinados no Rio Guandu. Eu trabalhava em Queimados e morava na região de Campo Grande no município do Rio de Janeiro, então vinha do trabalho de Queimados para Cabuçu onde tomava o ônibus para casa. Mas como sou natural daqui da Bahia, logo que aposentei voltei para cá onde vivo na região do Sertão de Canudos. Portanto, ainda guardo boas lembranças da Baixada e creio que a erradicação da violência pode vir não somente das políticas de segurança do Estado, mas, também, de uma grande mobilização pela PAZ da parte das comunidades da Baixada Fluminense, porque é possível.

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