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Ladrões investigados em outras ações

09 Fev

A polícia investiga a denúncia de que o mesmo bando que assaltou o posto de atendimento bancário do Santander, da prefeitura de Cuiabá, levando R$ 200 mil em dinheiro esteja por trás da tentativa de roubo contra o carro-forte que reabasteceu vários caixas-eletrônicos instalados num hipermercado da avenida Miguel Sutil.

Nos dois casos, o alvo dos ladrões eram os malotes com o dinheiro. O assalto, conhecido como roubo de malote, ocorre no momento em que o dinheiro chega para ser colocado nos caixas de autoatendimento. A polícia vai ouvir os responsáveis pelo reabastecimento dos caixas, uma vez que os bandidos sabem o dia, hora e local que chegam os carros-fortes para fazer o serviço.

No assalto ao Santander, dois homens armados invadiram o local rendendo os vigias e tomando-lhes as armas. Em seguida, pegaram o malote com cerca de R$ 200 mil e fugiram numa motocicleta estacionada nas proximidades.

Um dos ladrões – o que pegou o malote – foi identificado através de fotos existentes nos arquivos do Serviço de Inteligência (SI) do 3º Batalhão. “Foram vistas várias fotografias por várias testemunhas, uma vez que havia muita gente no momento do assalto”, explicou um dos policiais.

Para a polícia, nos dois casos, os bandidos tinham informações privilegiadas, principalmente em relação ao horário, uma vez que não chegam antes nem depois, sempre no momento do reabastecimento. “Com certeza, esse pessoal recebe o horário exato, incluindo os minutos, que os responsáveis estão vulneráveis para fazer a colocação do dinheiro nos caixas”, observou um policial.

Logo que tomou conhecimento da ação, após o assalto, o presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e do Ramo Financeiro de Mato Grosso, Arilson da Silva, entrou em contato com funcionários do banco a fim de saber qual o estado dos trabalhadores que estavam no posto de atendimento do Santander. “Fui informado de que todos estavam fisicamente bem, porém, abalados emocionalmente. Por isso, já estamos solicitando o Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT) para os trabalhadores”, informou.

No sábado à tarde, policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) foram avisados de que uma quadrilha iria atacar um carro-forte com dinheiro para caixas-eletrônicos. O roubo seria num hipermercado da avenida Miguel Sutil. Os policiais, então fizeram uma campana discreta no horário da ação criminosa, mas os ladrões não apareceram.

“Os bandidos sabiam que a polícia tinha a informação sobre o assalto. Não agiram porque foram informados. E, com certeza, o roubo ocorreria no mesmo esquema do Santander”. (AR)

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