A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga um caso de espancamento ocorrido dentro do Hospital Regional de Planaltina (HRP), na manhã desta terça-feira (10/11). Três vigilantes que faziam a segurança da unidade foram brutalmente espancados por um homem que tentava forçar o atendimento na emergência. Após as agressões, o desespero tomou conta do local, com correria de pessoas assustadas com a brutalidade do ataque. O caso é apurado pela 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina).

De acordo com a ocorrência policial, o homem chegou ao hospital exigindo atendimento imediato na emergência por, supostamente, ter sofrido efeitos colaterais provocados pela ingestão de entorpecentes. Quando o atendimento estava sendo preparado, o homem se enfureceu com a demora e invadiu as dependências do HRP. Os seguranças tentaram contê-lo mas foram brutalmente espancados pelo paciente.

Segundo o delegado-chefe da 16ª DP, Diogo Cavalcanti, o agressor chegou ao pronto-socorro bastante alterado, alegando ter feito consumo de drogas e que poderia morrer de overdose. “Ele achou que estava demorando e invadiu as dependências do hospital. Constam três vigilantes espancados. Um teve o braço quebrado, o outro sofreu fratura no nariz e um terceiro escoriações pelo corpo”, explicou o delegado.

Lesões graves

Cavalcanti ressaltou que a PCDF encaminhou os três vigilantes para o Instituto Médico Legal (IML) e irá aguardar o laudo das lesões para verificar se foram leves, graves ou gravíssimas. “Já identificamos o agressor, que será intimado para ser ouvido. O crime que ele responderá vai depende da gravidade das lesões, além da ameaça que ele proferiu contras os vigilantes dizendo que iria voltar para matá-los.

Procurada pelo Metrópoles, a Secretaria de Saúde firmou, por meio de nota, que os vigilantes machucados foram atendidos pela equipe do hospital e, logo após, direcionados à delegacia e IML para realizar os procedimentos necessários. “A direção da unidade se solidariza com os funcionários agredidos e reforça que não compactua com ações violentas”, disse a pasta.

FONTE: CARLOS CARONE – METROPOLES