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Com economia parada, INPC tem deflação de 0,23% em abril e acumula 2,46% nos últimos 12 meses

12 Mai

Com economia parada, INPC tem deflação de 0,23% em abril e acumula 2,46% nos últimos 12 meses

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou -0,23%, no menor resultado para abril desde o início do Plano Real, em 1994. A taxa está acumulada em 0,31% no ano, somando 2,46% em 12 meses. Os números foram divulgados na sexta-feira (8) pelo IBGE

Os produtos alimentícios subiram 1,91%, ante 1,12% em março. Já os não alimentícios foram de -0,09% a -0,84%.

Veja a evolução do INPC, segundo o Dieese

INPC de abril

IPCA

O  Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação no país, variou -0,31% em abril, a menor taxa desde agosto de 1998. Com o resultado, o IPCA soma 0,22% no ano e 2,40% em 12 meses.  

Dos grupos que compõem o índice seis tiveram deflação, com destaque para Transportes (-2,66%), que representou impacto de -0,54 ponto percentual na taxa geral. Os preços dos combustíveis caíram 9,59%, em média – apenas a gasolina, com recuo de 9,31%, correspondeu a -0,47 ponto.

Também recuaram os preços de etanol (-13,51%), óleo diesel (-6,09%) e gás veicular (-0,79%). Já as passagens aéreas subiram, 15,10%, depois de três recuos seguidos. O ônibus urbano teve variação de 0,11%, com reajustes de passagens em Salvador.

Entre as altas, o grupo Alimentação e Bebidas subiu ainda mais do que em março, de 1,13% para 1,79%. Comer em casa ficou 2,24% mais caro, em média (1,40% no mês anterior), o que pode se explicar pela maior permanência em domicílio devido à quarentena. O IBGE cita altas de produtos como cebola  (34,83%), batata inglesa (22,81%), feijão carioca (17,29%) e leite longa vida (9,59%). Já as carnes caíram em média 2,01%, na quarta queda consecutiva.

O item alimentação fora do domicílio, foi de 0,51%, em março, para 0,76%, por causa do lanche (3,07%). A refeição variou -0,13%.

De acordo com o IBGE, a segunda maior variação negativa no mês foi do grupo Artigos de Residência (-1,37%). O resultado tem influência de itens como mobiliário (-2,92%) e eletrodomésticos e equipamentos (-3,58%). Já artigos de TV, som e informática subiram 0,72%, enquanto os de cama, mesa e banho tiveram elevação média de 1,35%.

O grupo de maior peso, Habitação, caiu 0,10%, com redução nos preços de energia elétrica (-0,76%). O instituto lembra que em abril foi mantida a bandeira verde, sem cobrança adicional. A taxa de água e esgoto subiu 0,21%. O IBGE cita ainda artigos de limpeza, certamente mais usados nesse período, como amaciante e alvejante (1,82%), água sanitária (0,90%), detergente (0,81%) e desinfetante (0,59%).

Quatorze das 16 áreas pesquisadas tiveram deflação. Na região metropolitana de Curitiba, o índice variou -1,16%. Na Grande São Paulo, -0,37%. Só houve altas no Rio de Janeiro (0,18%) e em Aracaju (0,15%). Em 12 meses, o IPCA varia de 1,38% (São Luís) a 3,41% (Belém).

 

Fonte: CUT-RS com Rede Brasil Atual (RBA) e Dieese

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