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Trabalhadores de diversos estados se mobilizam nesta sexta-feira (10) contra a "deforma" trabalhista, que entra em vigor no dia seguinte, e contra a PEC da Previdência Unidas, oito centrais sindicais convocam os trabalhadores para manifestações por todo o país, nesta sexta-feira (10), contra a "reforma" trabalhista do governo Temer e contra a reforma da Previdência (PEC 287), entre outros projetos que ameaçam direitos. Os protestos ocorrerão na véspera da entrada em vigor das novas regras para o mercado de trabalho (Lei 13.467). Em São Paulo, as atividades do Dia Nacional de Mobilização estão previstas para as 9h30, na Praça da Sé, no centro da capital. O secretário-geral da CUT-SP, João Cayres, alerta que a nova legislação trabalhista não vai estimular a criação de postos de trabalho e ainda vai precarizar os existentes. "É um ato que a gente está organizando com todas as centrais sindicais, independentemente dos vieses ideológico, porque todas estão contra essa reforma, que estamos chamando de contrarreforma ou de deforma trabalhista, porque, na verdade, ela veio para tirar direitos da classe trabalhadora", afirmou Cayres à repórter Vanessa Nakasato, para o Seu Jornal, da TVT (abaixo). À tarde, servidores públicos seguem até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual paulista, para protestar contra projeto do governador Geraldo Alckmin (PSDB) que pretende congelar investimentos e salários por dois anos, inspirado na Emenda Constitucional 95, que congela o orçamento de áreas estratégicas, como saúde e educação, por 20 anos. Para o presidente da CTB, Adílson Araújo, as mobilizações do dia 10 sugerem a "retomada" de um processo de lutas contra a ofensiva neoliberal do governo Temer, com a venda de empresas estatais e ativos públicos, e que ainda insiste em propor mudanças nas aposentadorias. Ambos também criticaram declarações do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho, que disse ser preciso flexibilizar direitos sociais para haver emprego. Adilson diz que o ministro "vive em outro planeta". Cayres sugeriu que Gandra trabalhe pelo menos uma semana numa fábrica, para então dizer se é possível sobreviver com menos direitos.
Confira a programação:
São Paulo
Rio de Janeiro
Belo Horizonte
Porto Alegre
Brasília
Salvador
Fortaleza
João Pessoa
Belém
Palmas
Fonte: Rede Brasil Atual |