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Nas assembleias realizadas nesta quarta-feira (29), na capital e interior, a maioria dos vigilantes presentes decidiu aprovar a proposta que estava na mesa de negociação e que repõe a inflação dos últimos 12 meses, pelo INPC, a contar da data-base da categoria – 1º de fevereiro. Neste ano, a campanha salarial discutiu apenas as cláusulas econômicas da Convenção Coletiva de Trabalho. Estas foram as principais cláusulas votadas e aprovadas ontem:
– Vigilantes: reajuste de 5,79% (Iinflação + 0,31% de resíduo do ano passado). Após dois meses de negociação, os patrões apresentaram esta como sendo a sua última proposta. Na verdade, a campanha salarial começou em dezembro, quando o sindicato realizou as assembleias para aprovação da nossa proposta inicial e encaminhou-a, imediatamente, ao sindicato patronal (Sindesp). No entanto, os patrões fizeram de tudo para complicar e retardar a negociação. Entre uma reunião e outra, chegaram a incluir uma cláusula de parcelamento das férias que nunca tinha sido discutida. Depois, ela foi retirada porque, segundo eles, isso vai ser aprovado na reforma trabalhista que o Temer encaminhou ao Congresso Nacional. “A decisão foi da maioria das assembleias mas, infelizmente, muitos que poderiam participar não compareceram nas assembleias e agora reclamam, mas esses precisam entender que campanha salarial não se faz por whatsapp, nem por face e nem por telefone”, disse o presidente do Sindivigilantes, Loreni Dias. Ele destacou que praticamente todas as convenções coletivas dos vigilantes negociadas no país, até agora, fecharam pelo índice da inflação, ou seja, sem aumento real. Vale lembrar, ainda, que com a inflação caindo os índices de reajuste dos salários também vêm diminuindo em todas as categorias, não apenas dos vigilantes, sem exceção. Fonte: Sindivigilantes do Sul |