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Dois veículos usados pela quadrilha envolvida no assalto a Prosegur no início de julho em Ribeirão Preto (SP) foram apreendidos na tarde desta segunda-feira (18) na zona norte da cidade. Segundo a Polícia Civil, em um dos automóveis havia material explosivo e o outro guardava dinheiro. A Polícia Civil isolou a área no bairro Campos Elíseos. Segundo o delegado Eduardo Martinez, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), o grupo chegou até os veículos depois da prisão na sexta-feira (15) de um suspeito do mega-assalto. O homem foi achado com R$ 160 mil em dinheiro em um hotel em Rio Quente (GO). Outro suposto integrante da quadrilha foi preso com ele. O carro e uma van encontrados na tarde desta segunda-feira estavam em um estacionamento particular no cruzamento das ruas Goiás e Paraíba, a cerca de dois quilômetros do local onde ocorreu o assalto. A suspeita é que eles tenham sido usados no dia do crime e abandonados depois.
Em um deles foram encontrados seis bananas de gel explosivo e, em outro, uma quantia em dinheiro. O valor, no entanto, não foi informado pela polícia.
Prisões em SP e em GO Na manhã desta segunda-feira, o delegado seccional Marcos Lacerda fez um comunicado à imprensa e explicou que R$ 34 mil em dinheiro foram achados na casa do suspeito preso em Ribeirão Preto, no bairro José Sampaio, zona norte da cidade. A quantia estava no fundo falso de uma cômoda. O homem não teve a identidade revelada. Em Goiás, a polícia prendeu dois homens, que estavam hospedados em um resort em Rio Quente. De acordo com o delegado, eles estavam acompanhados de amigos e familiares, e guardavam R$ 160 mil em dinheiro no cofre de um dos apartamentos usados pelo grupo. Os mandados de prisão foram cumpridos por policiais da DIG e da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE) de Ribeirão Preto.
Armamento apreendido Segundo a Polícia Civil, o imóvel, no bairro Geraldo de Carvalho, estava sendo vigiado há mais de uma semana. Os policiais encontraram um arsenal, entre pistolas 9 milímetros, revólveres 38 cano longo e cartuchos de calibre 12.
Mega-assalto Na fuga, a quadrilha atirou contra dois policiais rodoviários na Rodovia Anhanguera (SP-330). Um deles, o cabo Tarcísio Wilker Gomes, de 43 anos, foi atingido na cabeça e morreu. Um morador de rua que foi usado como escudo, também morreu. A polícia investiga se um corpo achado no Rio Pardo pode ser de uma terceira vítima do crime. De acordo com a Polícia Militar, o grupo estava fortemente armado e tinha desde pistolas a fuzis 556, 762 e ponto 50, munição capaz de derrubar aviões, além de dinamite. O diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter 3), João Osinski Junior, disse que o grupo estava preparado para enfrentar um batalhão. Apesar de reconhecer que a Polícia Militar não conseguiu evitar a fuga dos suspeitos, o coronel Humberto de Gouvêa Figueiredo, responsável pelo Comando de Policiamento do Interior (CPI 3), afirmou que o plano de atuação da PM foi “adequado” e “eficiente”. Este foi o terceiro crime do mesmo tipo no Estado de São Paulo só em 2016. Fonte: G1 |