Por: CNTV | Confedera��o Nacional de Vigilantes & Prestadores de Servi�os
Postado: 14/09/2012
Secretaria de Segurança manda polícia proteger bancos na Grande Florianópolis
Segurança Bancária
 
A SSP (Secretaria de Segurança Pública) determinou aos comandos das Polícias Civil e Militar a criação de força-tarefa para dar proteção a bancos públicos e privados. Todas as noites, equipes da Deic (Diretoria Estadual de Investigações Criminais) da Cope (Coordenadoria de Operações Policiais Especiais) do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e do Choque fazem rondas na região da Grande Florianópolis.

De acordo com o secretário César Augusto Grubba, o aumento significativo de invasões bancárias, onde os terminais de autoatendimento são arrombados à base de maçarico ou explodidos, obrigou a SSP fazer um policiamento diferenciado. Na opinião do secretário, o dinheiro roubado dos bancos alimenta o tráfico de drogas e de armas e sustenta o ciclo vicioso do crime.

As rondas de elite começaram a ser realizadas na última quinta-feira, das 22h às 6h da manhã seguinte. Os policiais checam tudo na agência, até se as portas externas estão bem fechadas, e ficam atentas à movimentação de suspeitos, dentro e fora. Além dos vigilantes de luxo, a segurança bancária também ganhou a cobertura do videomonitoramento da SSP. “Algumas câmeras instaladas na rua para a segurança da população, estão direcionadas para os caixas eletrônicos”, contou um delegado, que não quis se identificar.

A força-tarefa está sendo coordenada pelo serviço de inteligência da SSP. O delegado Mauro Rodrigues, chefe do setor, mantém em sigilo a estratégia de operacionalidade da orça-tarefa para não atrapalhar as investigações. Porém, resumiu que tudo é minuciosamente checado, “desde as portas até os locais onde ficam instalados os equipamentos. O diretor da Deic, Akira Sato, não quis comentar a determinação, resumido-se a comentar que “trata-se de ordem superior”.

Medida polêmica

Para o deputado Amauri Soares (PDT), 46 anos, presidente licenciado da Aprasc (Asssociação dos Praças de Santa Catarina), que representa soldados, cabos e subtenentes de Santa Catarina da Polícia Militar, a medida é polêmica. “Por um lado, é bom, pois certamente vai diminuir os roubos. Em contrapartida, vai faltar policiamento nas comunidades. O comerciante da esquina que foi assaltado, também merece ser atendido”, observa.