Por: CNTV | Confedera��o Nacional de Vigilantes & Prestadores de Servi�os
Postado: 21/08/2012
Ataques a bancos cresceram 190% no Paraná
Pesquisa Nacional
 
Os casos de arrombamentos de caixas eletrônicos e bancos cresceram 190,6% no Paraná comparados os números do primeiro semestre de 2011 e 2012. Foram 32 casos no ano passado contra 93 neste ano. O levantamento foi coordenado pelo Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, com o apoio do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, da Federação dos Vigilantes do Paraná e da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná.

Contando os assaltos e os arrombamentos — que incluem as explosões de terminais — foram 109 casos no Paraná nos seis primeiros meses do ano, contra 56 no ano passado, ou o dobro. Isso coloca o Paraná como o quarto estado com mais ocorrências no País, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina em números absolutos. No cenário nacional, o estudo mostra que os ataques a bancos subiram 50,4% no País, e chegaram a 1.261 ocorrências.

O número de casos pode ter sido ainda maior devido à dificuldade de levantar informações em alguns estados e pelo fato de que nem todas as ocorrências são divulgadas pela imprensa. “Essa radiografia é resultado de um esforço conjunto das entidades sindicais dos vigilantes e bancários, a fim de revelar dados concretos sobre a violência nos bancos, que tanto assusta os trabalhadores e a população, e buscar soluções para proteger a vida das pessoas”, afirma o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura Santos.

“O aumento de ataques a bancos, sobretudo de arrombamentos, no primeiro semestre deste ano tem a ver com a onda de explosões de caixas eletrônicos, muitos instalados em locais inseguros e desprovidos de equipamentos de segurança”, explica o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba, João Soares. “O Exército precisa melhorar a fiscalização e o controle do transporte, armazenagem e comércio de dinamite”, aponta.

Os dados serão levados para um debate com os bancos, as empresas de segurança e a sociedade, para a construção do projeto de lei de estatuto de segurança privada, que se encontra em andamento no Ministério da Justiça.