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Em 2011, o número de roubo de cargas no Estado de São Paulo foi 4,6% menor que o registrado em 2010, de acordo com os dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Para o vice-presidente do Sesvesp (Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo), Autair Iuga – que também preside o Sindicato das Empresas de Escolta do Estado de São Paulo, Semeesp – parte desta queda se deve ao crescimento da procura por recursos de segurança, que dificultam os roubos. “Houve um aumento de 7% na procura por escolta armada, em 2011, assim como também por equipamentos periféricos de rastreamento por satélite e travas de segurança”, revela Iuga. Além disso, o vice-presidente explica que foi fundamental para a redução dos roubos a especialização e a interação política entre o setor, além das ações complementares das polícias e o maior envolvimento das gerenciadoras de riscos, atuando em conjunto com as ferramentas de segurança. Perfil do roubo A cidade de São Paulo concentrou a maioria dos roubos, totalizando 4.258, queda de 4,8% em relação a 2010. As Zonas Norte e Leste são os locais com a maior incidência. Das rodovias, a Anhanguera (SP-330), a Dutra (BR-116), e a Régis Bittencourt (BR-116) são onde os casos mais ocorrem. Produtos alimentícios e eletroeletrônicos são os produtos mais visados. Roubo de carga – Estado de SP 2011 2010 2009 1º trimestre 1.786 1.719 1.849 2º trimestre 1.559 1.758 1.960 3º trimestre 1.717 1.721 2.027 4º trimestre 1.896 2.096 1.940 6.958 7.294 7.776 Fonte: Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo Sesvesp – Fundado em 1988, trabalha como entidade sindical que congrega e representa as empresas de segurança privada, segurança eletrônica e dos cursos de formação e aperfeiçoamento de vigilantes no Estado de São Paulo. Trabalha para coibir a prestação de serviços por empresas informais, que somam cerca de um terço do total de companhias do segmento. Luta, também, para que seja aprovado o Estatuto da Segurança Privada, que prevê uma regulação maior ao setor e qualifica como crime a contratação de serviço de segurança privada clandestina, além da utilização de vigilantes sem treinamento e registro na Polícia Federal, que é o órgão público responsável pelo controle da segurança privada no Brasil. |