Por: CNTV | Confederação Nacional de Vigilantes & Prestadores de Serviços
Postado: 06/03/2012
Defesa pessoal feminina está em alta
Mulheres vigilantes
 
Frágeis, desprovidas de força física e indefesas. Essas são as três palavras que, por muitos anos, definiram o estereótipo feminino, que sempre resultou em um número alto de vítimas da violência masculina. O tempo passou, as coisas mudaram e a mulher se tornou independente do homem, ocupando posições que antes não ocupava e se mostrando cada vez mais preocupada com a autodefesa.

Pensando nisso, a cada dia, as mulheres estão procurando mais as aulas de defesa pessoal. Atualmente, existem muitos cursos que ensinam o público feminino a se defender de um possível ataque violento, seja ele por qualquer razão, desde assaltos até agressões do parceiro. São inúmeras as situações em que as mulheres podem salvar suas vidas, desde que saibam reagir da maneira correta.

De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Sistemas de Segurança Eletrônica, Cursos de Formação e Transporte de Valores no Distrito Federal (Sindesp-DF), Irenaldo Pereira Lima, há várias modalidades que auxiliam a mulher a se preparar para possíveis ataques. “Há dezenas de opções para o aprendizado de defesa pessoal. Os mais populares são a Capoeira, o Krav Magá e as Artes Marciais no geral. Na verdade, os princípios básicos da defesa pessoal não têm uma regra muito definida, pois se trata de um processo mais intuitivo. O correto é centralizar-se nas regiões do corpo que mais provocam incômodos e dor no agressor, para conseguir a imobilização do oponente”, explica o presidente.

Os pontos que devem ser atacados são partes sensíveis, como olhos, ouvidos, nariz, traquéia, testículos e joelhos. Atingir essas partes pode ajudar a vítima a ganhar tempo para escapar ou imobilizar a pessoa que tenta lhe fazer mal. Mas Irenaldo faz um alerta: em casos de assaltos, a vítima não deve reagir, pois colocará a própria vida em risco. “Para evitar situações perigosas o ideal é mudar alguns hábitos, como não andar sozinha em lugares escuros e de pouca movimentação, não ficar se arrumando dentro do carro, não andar falando ao celular, entre outros. Além disso, aja com a maior naturalidade possível quando for ao banco e fique atenta para possíveis suspeitos”, aconselha o presidente.

Um dos maiores erros femininos é a forma como segurar a própria bolsa. “Se você segura a bolsa na frente do corpo, de maneira protetora, o assaltante logo vai imaginar que você leva algo de valor. A forma correta é colocá-la no ombro, pois, caso alguém tente arrancá-la, a bolsa vai travar em seu antebraço, impossibilitando ou diminuindo a chance de o objeto ser roubado”, ensina Lima.