Por: CNTV | Confedera��o Nacional de Vigilantes & Prestadores de Servi�os
Postado: 19/01/2012
Vigilantes da USP reclamam mais uma vez de atrasos no pagamento
Sem salário
 
Trabalhadores não receberam as folgas trabalhadas relativas a dezembro. Problema já ocorreu em agosto e terceirizada teve contrato rescindido.

Os vigilantes que trabalham no campus da Escola Superior Luiz de Queiroz (Esalq), a USP de Piracicaba, no interior de São Paulo, estão com o pagamento atrasado pela segunda vez em cinco meses. Agora são as folgas trabalhadas e os vales-refeição relativos ao mês de dezembro, que não chegaram em dia na conta dos trabalhadores.

“Nós poderíamos folgar, mas resolvemos vir trabalhar para ganhar um extra. Aí não recebemos esse dinheiro, fica complicado”, explica um funcionário que não quis se identificar. O salário que seria de R$ 1,2 mil chegou à conta com R$ 650. “Eles disseram que iam pagar no começo do mês, depois passou para sexta-feira (13) e nada”, completa.

Em agosto do ano passado, 240 trabalhadores ficaram sem receber os salários integrais. Por conta disso, a empresa Vise, então responsável pelo serviço, teve o contrato rescindido. No lugar, assumiu a Albatroz, no começo de outubro.

“Eu entrei na empresa logo no começo e agora já está dando problema novamente. A maioria dos vigilantes não receberam o vale refeição que disseram que temos direito. Eu trabalhei oito vezes nas minhas folgas e não recebi nenhuma. Assim fica difícil para pagar as contas do mês”, afirma outro funcionário que também não quis ter o nome revelado.

Respostas
A empresa Albatroz assumiu a culpa dos atrasos. Segundo o coordenador da empresa, Laércio Rodrigues, o problema se deu por um erro de um inspetor interno que não passou o valor correto para a Matriz repassar para os funcionários.

“Nós temos mais de 8 mil vigilantes e nunca tivemos problemas com salários. Foi uma falha individual que já está sendo sanada. Se não nos comunicarem o valor certo, não temos como saber. Mas isso já está sendo resolvido e até sexta-feira (20) tudo estará quitado”, explica.

A Coordenadoria do Campus da Esalq informou que está sabendo das reclamações por meio dos funcionários e que as irregularidades passadas estão sendo apuradas internamente.