Por: CNTV | Confedera��o Nacional de Vigilantes & Prestadores de Servi�os
Postado: 03/11/2011
Ladrões podem explodir 62 caixas
Ameaças de ataques
 
A Polícia Civil descobriu que foram roubadas 62 bananas de dinamite na última quinta-feira de madrugada e não 17 como havia sido informado. O carregamento de explosivo foi levado da empresa Brita Guia, que é vizinha da Votorantim e também utiliza munição para detonar pedreiras.

A polícia esclareceu que o roubo não ocorreu no escritório da fábrica de cimento do Grupo Votorantim, na localidade da Guia, em Cuiabá. De acordo com as investigações, a quadrilha pode ser a mesma que tentou invadir a empresa anteontem de madrugada em busca de mais munição. Os explosivos roubados seriam usados para detonar caixas eletrônicos em todo o estado.

“São 62 explosivos que podem ser usados para detonar 62 caixas eletrônicos. É muita munição. Não acreditamos que o explosivo tenha outra utilidade para os bandidos”, relatou um policial.

No assalto de quinta-feira, os ladrões renderam os dois vigias, que foram obrigados a mostrar o paiol com a munição. Eles teriam chegado em automóveis e fugiram em seguida.

Diante da ação criminosa, o sistema de segurança da empresa passou a colocar vigias também no mato próximo do escritório. A estratégia deu certo e evitou que, ontem de madrugada, os bandidos roubassem mais munição.

Os ladrões fugiram abandonando dois automóveis, um Clio branco e um Corsa Classic. Horas após a tentativa de assalto, policiais militares prenderam dois ladrões – Antônio Carlos Magalhães Viana, dono do Clio, e um adolescente de 17 anos.

A dupla foi reconhecida pelos vigias rendidos pelos bandidos. Conforme o relato das vítimas, os assaltantes queriam saber onde estavam mais explosivos, pois “sabiam que lá tinha e era para mostrar”. Deitados no chão, os vigias disseram que ouviram os bandidos correrem assim que chegaram algumas viaturas da Polícia Militar.

As investigações apontam que os bandidos tenham terceirizado parte do assalto. Antônio Carlos garantiu não pertencer a bando algum, assim como o adolescente, que confessou que iria receber R$ 1 mil para participar do assalto. (AR)