Por: CNTV | Confedera��o Nacional de Vigilantes & Prestadores de Servi�os
Postado: 05/07/2011
Projeto visa incrementar segurança nos bancos em Ponta Grossa (PR)
Segurança bancária
 
Um projeto de lei protocolado na Câmara Municipal de Ponta Grossa (PR) pretende incrementar a segurança nas agências bancárias e postos de atendimento, inibindo assaltos e roubos de caixas eletrônicos. A proposta, apresentada pelo vereador Márcio Schirlo (PSB), obriga as instituições financeiras a instalar uma série de equipamentos de segurança, bem como dar melhores condições aos profissionais que trabalham na segurança dos estabelecimentos.

“Nosso objetivo com esse projeto é dar um pouco mais de segurança aos clientes e funcionários dos bancos, visto que nos últimos meses há uma onda de assaltos e explosões de caixas eletrônicos”, argumenta Schirlo. O vereador é autor de outro projeto transformado em lei em 2009, que exigiu a instalação de paineis entre caixas e clientes, juntamente com câmeras de monitoramento externas. “Com essas medidas já houve uma redução significativa de ocorrências”, aponta.

O projeto protocolado na última quarta-feira(29 de junho) exige primeiramente que todos os bancos tenham porta eletrônica de segurança individualizada em todos os acessos destinados ao público. Elas deverão ter detector de metais, travamento e retorno automático, vidros à prova de bala e abertura ou janela para entrega de metais. “A porta eletrônica vai evitar que a pessoa entre armada ou com outros aparatos que possibilitem arrombar os caixas eletrônicos”, justifica Schirlo.

Também estão entre as exigências vidros à prova de bala nas fachadas externas no nível térreo e nas divisórias internas das agências e postos de serviço no mesmo piso. Deverá haver ainda sistema de monitoramento eletrônico interligado com uma central de controle fora do local monitorado. As gravações deverão ser feitas 24 horas por dia, sendo que as imagens gravadas serão salvas em local seguro e preservadas por pelo menos seis meses.

Por fim, o projeto proíbe que os vigilantes exerçam qualquer atividade que não seja a de segurança. “Em alguns bancos nós vemos os vigilantes atendendo o público, o que permite que eles sejam distraídos”, alerta Schirlo. Esses profissionais deverão usar colete à prova de bala, portar arma de fogo e arma não letal autorizada. As instituições que não cumprirem a lei poderão sofrer multa diária de até 50 Valores de Referência.