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Empresas de transporte e turismo do Estado contrataram escolta armada para se protegerem dos assaltos a ônibus de lojistas e sacoleiros no Paraná, como os dois da semana passada. Outra precaução tomada pelas transportadoras é viajar em comboio para evitar riscos. No domingo, 11 ônibus se aglomeraram no posto Rudnick, em Joinville, para seguir viagem até São Paulo, levados por quatro carros com seguranças armados. – É um custo a mais para as empresas. E deveria ser a segurança pública a fazer isto – comentou a guia da Turissul, Ivani Burigo, que conta que a empresa perdeu cerca de R$ 15 mil depois de ser assaltada. Perda semelhante teve o proprietário da JJÊ Turismo, Jeferson Hoffmann. Desde que um de seus ônibus foi assaltado, o número de interessados em viajar caiu cerca de 30%. – A princípio, vamos manter a escolta armada, enquanto a polícia não der segurança. O problema é que encarece e o cliente não gosta – disse. O custo para escoltar cada ônibus até São Paulo é de R$ 800, o que fez aumentar os preços das passagens. O comerciante de Criciúma Bruno Teixeira, 22 anos, só confirmou a viagem com a escolta garantida. – Assim nós nos sentimos mais seguros. A gente sua atrás de dinheiro para depois perder tudo – lamentou. O comboio rumo a São Paulo – formado pelas empresas Turissul, LDO, JJÊ Turismo, Albelazari e Gadotti – levou cerca de 300 pessoas. |